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AD ASTRA (RUMO ÀS ESTRELAS)

O nome do filme é uma expressão latina que significa “para as estrelas”, portanto “Rumo às estrelas” é um título realmente adequado. A história se passa em um tempo futuro e envolve as aventuras e missões de um astronauta interpretado por Brad Pitt, cujo pai foi um ícone no campo espacial (Tommy Lee Jones). O filme tem narração “off”, ótimos efeitos visuais e sonoros (a posição do homem diante do espaço infinito é muitas vezes apresentada, sob diversas perspectivas e de um modo extremamente atraente), trilha sonora caprichada, um clima permanente de mistério, com imagens meio oníricas, uma ou outra cena de ação e suspense e essas são suas qualidades: as imagens maravilhosas, a técnica e o “chamariz” Brad, que embora tenha uma atuação correta, nada apresenta de memorável. O roteiro, entretanto, não entrega nada de novo e é a forma que se destaca e regra geral mantém o espectador interessado, efetivamente na expectativa de ter grandes emoções ao final, em razão de fatos que acabam se revelando nada mais do que triviais nesse tipo de filme. Uma boa diversão, mas nada muito além disso, embora a crítica tenha buscado as mais diversas leituras e interpretações da história para emitir conceitos altos, estando o filme bastante valorizado talvez até para a corrida do Oscar. Quando se resolve promover um filme, extrai-se água de pedras, como diz o ditado…  7,8