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A TEORIA DE TUDO

teoriaO filme é bastante romantizado, mas parece preciso ao contar a história da vida do extraordinário físico Stephen Hawkin, antes e depois de ser acometido pela doença degenerativa (Lou Gehrig). Aliás, o próprio Stephen elogiou nas redes sociais, tanto o filme, quanto a notável interpretação do britânico Eddie Redmayne. E nesse ponto não temos como evitar os sentimentos ambíguos: de admiração pela notável inteligência e capacidade do estudante e do cientista e, ao mesmo tempo (e principalmente), de tristeza, por acompanhar a gradativa e severa limitação física que a doença lhe impôs. Inclusive de se comunicar. Mas aí vem a criatividade, que ao lado da generosidade e do amor, cria sempre mecanismos para servir a quem tem limitações: bem como a tecnologia, igualmente enaltecida no filme. Porém mais do que isso, o filme nos deixa em permanente estado de emoção, ao mostrar a superação de um doente que sempre teve preservada a luminosidade de sua mente genial, além da vontade de viver, o bom humor e surpreendentemente a capacidade de gerar filhos, fato que provocou interessante embora rápido sub-drama e posteriormente uma belíssima cena na inspirada parte final (e criativa) do filme, que deixa também evidente a fundamental importância da generosa e dedicada esposa, muito bem interpretada pela inglesa Felicity Jones (Paixão inocente…). O filme foi selecionado no Festival de Toronto de 2014.  8,0