O QUE TIVER QUE SER (LET GO)

A diretora sueca Josephine Bornebusch, além de conduzir este filme com mãos firmes e sensíveis, também atua no papel principal e muitíssimo bem. Um filme denso, intimista, que aprofunda questões matrimoniais e também as amplia para as relações familiares, fazendo um estudo agudo sobre vários temas envolvendo casamento, educação dos filhos, comportamento e afastamento deles, responsabilidades da vida matrimonial, com alguns surpreendentes fatos e enfoques. Aborda, como síntese, o amor e as dificuldades dos relacionamentos e da própria vida, as intimidades e os sentimentos do mundo real. Introspectivo o filme, a trilha o acompanha perfeitamente, alinhada com os demais elementos cinematográficos. Marcantes também as atuações do norueguês Pal Sverre Valhein Hagen e da sueca que faz sua filha, Sigrid Johnson. Um filme para adultos e que pode tocar os espectadores de forma contundente e ainda de vários modos diferentes. Netflix. 8,9

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