Uma comédia dramática americana de 1958, dirigida por Anthony Mann (Strangers in the night, Men in war, Música e lágrimas, El Cid, E o sangue semeou a terra. O preço de um homem…) e em belíssimo preto e branco. O ator Robert Ryan dá vida e muita energia para a história, baseada em romance famoso da época e que narra o cotidiano e as aventuras (um patriarca excêntrico e vários personagens) de uma família rural do meio-Oeste americano, com algumas pitadas de erotismo, que representaram um verdadeiro escândalo para a época: algumas cenas inclusive tiveram que ser suprimidas do filme, para que pudesse ser exibido. Efetivamente, para a década de 50, há cenas incomumente quentes (sensuais), além de um dos sub-temas envolver o adultério e a belíssima atriz Tina Louise, que ganhou, com esta produção, o Globo de Ouro de 1959, como Melhor atriz revelação. Mas a atriz Fay Spain também protagoniza duas ou três cenas apimentadas, destacando-se a da banheira, com Buddy Hackett (que chegou a formar a dupla Abbott e Costello). Escândalos à parte, o filme é diferente, tem multi personagens, bastante dinâmico e muitíssimo bem apresentado tecnicamente falando, com esplêndida direção e iluminação, além de também trazer ao enredo um ou outro tema social. Como curiosidade, a presença no elenco jovem de atores que fariam muito sucesso alguns anos depois em séries de TV: Jack Lord (Havaí 5-0), Vic Morrow (Combate) e Michal Landon (Bonanza), este último fazendo o papel de um albino. 7,7
