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VINGANÇA (REVENGE)

Tony Scott está na galeria dos bons diretores americanos, embora desde cedo tenha tido a “responsabilidade” de ser irmão de Ridley Scott, que dirigiu, entre outros, Blade Runner, Allien, Thelma e Louise, Falcão Negro em perigo, Gladiador, Napoleão. Mas ele, Tony, também deixa um respeitável rol, que inclui Top Gun, Amor à queima roupa, O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, Dias de trovão, Fome de viver, O sequestro do metrô. Este é um filme de 1990, que não é brilhante, mas é certamente marcante. A direção é firme, os cenários belos, a história interessante a despeito dos esperados clichês, mas os fator principal, além da temática central e das cenas calientes (rivalizando com o clima do México, onde parte das filmagens foi feita) é a dupla de protagonistas e isso realmente fica na memória. Madeleine Stowe e Kevin Costner estão no auge de sua beleza – o que se explora à profusão, sendo Costner produtor executivo – e também possuem talento e estão acompanhados da lenda do cinema, o magnífico Anthony Quinn. E o tema central envolve drama e muito suspense, mistério e perigos, temperados com violência e sensualidade, embora não nessa ordem. Claro que se sabendo do papel que esses três desempenham e tendo o filme o nome de “Vingança” – ainda mais com o cartaz de divulgação (totalmente spoiler) – não é difícil se antever os fatos. Mas não demora muito para que os dramas ocorram e a partir do já previsto se precipitem caminhos que não se consegue prever e nesse ponto está criado um ponto a mais de atração do filme. Na época do lançamento, Costner tinha 35 anos e Stowe 32 anos. Por coincidência, ela trabalhou de 2011 a 2015 (quando tinha perto de 60 anos) em uma série de mesmo sucesso e com o mesmo título deste filme, “Revenge”, estrelado por Emily Van Camp. 8,7