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MARCHA DE HEROIS (THE HORSE SOLDIERS)

Com dois grandes astros de Hollywood, fora o diretor, este faroeste foi mais um da parceria John Ford e John Wayne (o eterno cowboy heroico, enérgico e destemido) e apareceu no período intermediário entre Rastros de Ódio (1956) e O homem que matou o facínora (1962), precisamente em 1959. O outro astro (grande!) do filme é William Holden, que já era consagrado por alguns filmes feitos nos anos anteriores: Crepúsculo dos Deuses, Inferno número 17, Suplício de uma saudade, Férias de amor. Este filme se passa na época da Guerra Civil americana (ou Guerra da Secessão), que ocorreu entre o Norte (ianques, da União, com uniforme azul escuro) e o Sul (confederados, com uniforme cinza claro), nos anos de 1861 a 1865. O título se deve ao deslocamento de uma tropa da cavalaria do exército da União, em direção ao sul, comandada pelo Coronel John Marlowe (Wayne), em uma difícil missão, ainda mais tendo desavenças com o médico (personagem de Holden) e integrando o grupo uma ex-aristocrata sulista como refém (Constance Towars). A aventura naturalmente vai propiciar alguns confrontos entre nortistas e sulistas, muitos tiros, muitas mortes e a exposição dos horrores da guerra, entre mortos e feridos. Não é um filme sem falhas e nem totalmente harmônico, mas o diretor e a dupla de astros atraiu na época quase 4 milhões de dólares para as bilheterias e o filme foi um grande sucesso. No cômputo geral um bom filme dentro do gênero, com muita ação e aventura, como desejam os fãs. 8,2