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Elizabeth Banks não é uma atriz tão famosa, embora já tenha trabalhado em muitos filmes (O virgem de 40 anos, O homem aranha, W…). Mas eu a considero não só uma ótima atriz, como uma mulher muito bonita. E esses aspectos estão presentes ao longo de todo o filme, que também tem a bela Olívia Wilde (de House) e Michelle Pfeiffer, esta última, para o espanto dos fãs – que não perceberam que envelheceu um pouco -, fazendo papel de mãe e quase avó…mas sempre atriz de respeitável currículo. O filme, americano, de 2012, também apresenta Chris Pine como protagonista e é dirigido por Alex Kurtzman. O clima é de drama, porém com tons de romance/comédia, o que faz com que algumas situações sejam menos intensas do que seriam se o foco fosse só a dramaticidade dos fatos. Isso nesse caso é bom, embora o filme não escape de alguns clichês comuns ao gênero. Ocorre que em meio a essas dezenas e dezenas de filmes parecidos, que tratam de sentimentos, relacionamentos familiares etc., alguns se destacam por alguns pontos ou algum detalhe que estimula nossa inteligência, que toca nossa sensibilidade. Escapam do lugar comum ou enfrentam o mesmo tipo de situação com maior classe ou desembaraço/competência. E esse filme, que flui de forma natural ao contar uma história um pouco fantasiosa, tem alguns momentos felizes ao tratar de seu tema. Pelo menos em muitos instantes atingiu a minha sensibilidade, sem agredir o meu bom gosto. E se não fosse isso, o desfecho realmente fornece uma solução admirável e emocionante (tirar lenços…) para um dilema que se mostrava de difícil solução. Certamente terá bom êxito nas bilheterias. 7,8