O PLANETA PROIBIDO

Quem diria… Leslie Nielsen (falecido em 2010, com 84 anos), que acostumamos a ver como comediante nos filmes “Corra, que a polícia vem aí”, “Apertem os cintos que o piloto sumiu”, entre outros,  era galã na década de 50! Pelo menos neste filme de 1956. Mas essa não é a única surpresa. Embora com efeitos especiais e cenografia ainda obviamente precários (alguns risíveis hoje em dia), o filme se tornou um clássico da ficção científica pelo roteiro interessante, inteligente e porque foi precursor de diversos “inventos”/conceitos que acabaram se consolidando muito tempo depois, em filmes e séries de TV: o comunicador portátil, o teletransporte, o campo de força invisível, o robô – no caso chamado Robby, que ”Perdidos no espaço” imitou dez anos depois… Fora a trilha sonora eletrônica, o computador, os temas que invocam Freud e Shakespeare (assuntos que foram alvo na década de 60 na série Jornada nas Estrelas) e a minissaia usada pela mocinha. E é um filme que ainda hoje em dia pode ser visto com certa curiosidade e prazer, o que demonstra a importância que teve na época em que foi lançado, há mais de 50 anos.  8,5