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A SOCIEDADE LITERÁRIA E A TORTA DE CASCA DE BATATA

O título do filme é comprido, mas como diz um amigo não poderia ser outro. E é daqueles que permanecem conosco horas depois de vê-lo. Pela beleza, pela emoção que passam, nos trazendo leveza em meio a dramas fortes, mas prevalecendo as coisas boas, coisas do coração, que nos tocam e nos enternecem. Estrelado pela carismática e bela atriz do momento, Lily James (Mamma Mia, Cinderela…), o foco são fatos da Segunda Guerra e as consequências que dos mesmos advêm. E justamente na época da Guerra é que as ilhas de Guernsey eram ocupadas pelos nazistas e a sociedade literária referida passou a existir, como uma salvação contra a violência dos opressores. Uma saída mágica e que acabou gerando mágica para o futuro, pois em meio a fatos literários (en passant ou não, o amor pelos livros povoa o filme) se desenrolam dramas, intrigas, mistérios, aventuras, encontros. É um filme leve e todo emocional, daqueles que despertam emoções fáceis mas verdadeiras. Apesar das “variações sobre o mesmo tema”, quem não quer desejar a vitória da beleza, da coragem, da bondade? Quem não espera que na vida todos os sonhos sejam possíveis e o que é belo possa triunfar? Uma maravilhosa viagem, com espetacular fotografia e trilha sonora, perfeita direção e atuação harmoniosa de todo o elenco, que tem, além de Lily, Michiel Huisman (Game of thrones, A incrível história de Adaline….) entre vários outros ótimos atores e atrizes. O diretor é Mike Newell (Quatro casamentos e um funeral, Príncipe da Pérsia, Harry Potter…).  9,0