NASCE UMA ESTRELA
Este filme está aqui neste blog (ou seja, alcançou a nota mínima de 7,5) apenas por três motivos: primeiro, pelo ator e diretor Bradley Cooper, que realmente trabalha muito bem, acumulando as duas funções citadas e dando credibilidade ao complicado personagem, do competente porém “instável” cantor e compositor (ídolo das massas); segundo, pelas músicas – algumas muito belas – cantadas por Lady Gaga, já que ela realmente desempenha muito bem, com voz e fôlego; e terceiro, pela grande divergência de opiniões a respeito deste filme, porque a maioria realmente gostou muito, inclusive tendo sido indicado a diversas categorias do Globo de Ouro e suspeita-se que com reais possibilidades de várias indicações também ao Oscar. Ou seja: há os que vão adorar o filme! Inclusive a indicação de Lady Gaga como concorrente a melhor atriz, o que a meu ver é um completo absurdo e um descaramento político (e financeiro) total: ela é apenas uma atriz razoável, ficando a milhas de distância de qualquer outra boa atriz dramática, inclusive de Emily Blunt, por exemplo, que interpretou a Mary Poppins e que também concorre ao “Globo”. Aliás, na minha opinião, tirando as músicas cantadas pela dama citada e a interpretação do Bradley Cooper, o filme só sobrevive mesmo porque é um remake e remakes devem ter uma certa tolerância, uma vez que em geral aperfeiçoam as obras originais, principalmente pela evolução tecnológica do cinema. Em síntese, um filme mediano e que está sendo superestimado por motivos óbvios hollywoodianos. Com as devidas escusas a quem gostou muito, é uma repetição de fatos já abordados em dezenas de outros filmes, na história do cinema. 7,6