SNIPER AMERICANO
Achei um bom filme. Mas nada excepcional. Na verdade, parece não haver muito mais a ser contado em filmes de guerra, mesmo quando envolvem as mais recentes, como a do Iraque (e os fatos posteriores ao 11 de setembro). E por isso nada muito original acontece. O que foge do trivial é que este filme é mais bem elaborado do que a média e tem como diferencial a competente e sensível direção de Clint Eastwood. De resto, um filme bem feito, de guerra e sobre a guerra (com os traumas etc.), baseado na história real de um atirador de elite das forças especiais da Marinha americana (sniper significa justamente isso). E Bradley Cooper definitivamente prova que se tornou um ótimo ator, inclusive produzindo o filme (comprou há tempos os direitos autorais do livro). Na minha opinião, portanto, apenas o significado que os fatos de guerra têm para os americanos é que justificam as exageradas 6 indicações para o Oscar. Mas o Globo de Ouro (menos conservador), com correção, não tomou conhecimento do filme, em razão de muitos outros bem superiores em todos os quesitos. Mesmo assim, uma obra acima da média. 7,8