SANGUE E OURO
Uma produção Netflix que passa despercebida, até porque não é colocada entre os destaques. Entretanto, é algo diferente e que merece ser visto, pela qualidade da produção, pela direção do alemão Peter Thorwarth e roteiro peculiares e pelo ótimo elenco. Outro grande destaque do filme é a trilha sonora, que do começo ao fim, ornamenta com variedade e criatividade toda a trama. É uma história que se passa um pouco antes do final da Segunda Guerra, em 1945 e que é contada com claríssimas influências de (ou referências a) Sérgio Leone (Trilogia dos Dóilares/western spaguetti, Era uma vez no Oeste) e Quentin Tarantino (Pulp Fiction, Kill Bill), possivelmente ídolos do diretor, que pelo talento que obviamente tem e demonstra, não pode ser acusado de ser meramente um plagiador de estilos. Em resumo, um filme de nazistas, com muita ação, tiros, sangue, emoção, mas com uma certa originalidade sofisticada por trás do pano, um ritmo muitas vezes alucinante, personagens fortes e bem delineados, tramas paralelas e cenas/detalhes interessantes e que certamente constitui um ótimo divertimento. 8,6