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INDIANA JONES E O CHAMADO DO DESTINO

Quem não lembra do início da saga, com o filme de 1981 Os caçadores da arca perdida e das cenas dos artefatos, ofídios e da pedra rolante no começo do filme? E da cimitarra (nas mãos do perigoso assassino), com a engenhosa solução para o impasse? Entre outras…Na época, Harrison Ford tinha 39 anos (e Karen Allen, a “mocinha”, tinha 30), hoje ele tem 81, portanto este filme já é um grande feito! E até por essas memórias, os fãs poderão ficar decepcionados (e preocupados com o roteiro “rasteiro”, apesar da ação) com os primeiros 20 minutos deste filme, embora perplexos com a “juventude” do personagem (maquiagem? efeitos?). Felizmente, porém, logo após tal começo teremos as devidas explicações e o filme seguirá como se esperava que seguisse. E mais uma vez teremos, embora com um heroi bem mais maduro – a despeito de manter seu arrojo e respeitável preparo físico e mental -, as aventuras no estilo de sempre e da maneira que todos esperavam ver. E mergulhar no mundo da arqueologia. Nada, portanto, de muito novo aqui, mas a repetição das velhas fórmulas de sucesso, talvez com nova roupagem, mas o prazer costumeiro de ver Indiana em meio às cenas de ação envolvendo artefatos preciosos, cientistas compenetrados, bandidos perseguindo as antiguidades valiosas a qualquer custo, ritmo desenfreado e muito suspense, para colocar o espectador em permanente tensão, tentando adivinhar o que virá a seguir e como os heróis conseguirão se livrar de cada perigo que surge. Além de, claro, Harrison Ford (um “senhor” de respeito !), temos aqui a presença da excelente e carismática Phoebe Waller-Bridge (premiada atriz britânica e que brilha na série Fleabag), do grande e também premiado Mads Mikkelsen (Druk, A caça) e do ótimo e versátil Antonio Banderas. Como sempre um filme empolgante, cujos movimentos e ação não deixam o espectador desgrudar da tela e que oferece algumas surpresinhas, principalmente em sua parte final. Nada de novo no front, mas para quem gosta de diversão pura (indicados refrigerante e pipoca) continua um programa imperdível – para outros, porém, “mais do mesmo”.  8,5