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MUSEU DE CERA (HOUSE OF WAX)

Este filme de 1953 é considerado um clássico. E merece a classificação. Primeiro, porque pouco envelheceu com o tempo, continuando ao mesmo tempo assustador e atraente, com bela fotografia e bela ambientação. Segundo, porque projetou o ator Vincent Price como um dos grandes intérpretes e futuro ícone do cinema macabro e de horror, juntamente com Lon Chaney, Bela Lugosi, Boris Karloff, Peter Cushing e Christopher Lee. E terceiro, porque foi um grande sucesso na época, inaugurando o sistema 3-D, o que foi seu grande chamativo para o público da época. Curiosamente, seu diretor, André De Toth, era cego de um olho e não conseguia perceber o tridimensional das imagens. E outra curiosidade diz respeito a uma cena que parece longa demais no filme, que é a do homem na frente do Museu, com a raquete e as bolas presas a ela com fios elásticos: mas essa cena foi feita justamente assim para realçar os efeitos de três dimensões e dar sustos à plateia. O filme, ambientado em Nova Iorque no início do século 20 e um remake aperfeiçoado de Os crimes do Museu de 1933, tem um roteiro interessante e que envolve o espectador até o seu final, com boas doses de suspense e mistério e algumas cenas muito boas e impactantes. Além da ótima direção, o elenco é muito bom, tendo à frente e com excelente atuação o talentoso Price e a partipação de um ator novato na época, de nome Charles Buchinski, e que viria a mudar de nome e fazer muito sucesso no cinema, com quase 100 filmes: Charles Bronson, que aqui é o assistente surdo-mudo do Prof. Jarrod. 8,7