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IVANHOÉ

Embora feito no mesmo ano de 1952, este filme não se compara ao esplendor de Scaramouche, também não se igualando à consistência épica e dos elementos cinematográficos de Robin Hood, de 1938 (!). Mas mesmo assim, é um belo capa e espada e tido como um dos melhores já feitos, dentro do gênero. Dirigido por Richard Thorpe (diretor de vários Tarzan com Johnny Weissmuller), é estrelado por um Robert Taylor em boa forma e tem um grande elenco, composto por Joan Fontaine, George Sanders e uma Elizabeth Taylor já lindíssima nos seus 20 anos, um ano após ter protagonizado Um lugar ao sol. O filme tem muita açãoe ótimo ritmo, um colorido intenso, muitas cenas de lutas (cavaleiros com lança) e sua história é similar à de Robin Hood, narrando o tempo em que o rei Ricardo (Coração de leão) da Inglaterra desapareceu e de um lado a usurpação do trono pelo seu irmão, John (“leal a si mesmo”) e de outro a busca do paradeiro do rei pelos seus súditos, fiéis a Ricardo e ao trono. O personagem é icônico e, a exemplo de Robin Hood, Guilherme Tellm entre outros, virou uma série de sucesso na TV, estrelada por Roger Moore. Este filme, na verdade, é daqueles que a gente sabe o roteiro de cor, antecipa tudo o que vai acontecer, mas mesmo assim dele desfruta, porque é tudo muito divertido e prazeroso, como aquelas boas e inesquecíveis sessões vespertinas de cinema. 8,5