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A PONTE DE WATERLOO

Este drama romântico sobre guerras e consequências, feito em 1940, fez muito sucesso na época, concorrendo a dois Oscars em 1941: trilha sonora e fotografia. A principal razão do sucesso do filme é a sua história, de encontros e desencontros (as guerras afetando os destinos), baseada no livro de Robert E. Sherwood e com ótima direção de Mervyn LeRoy (Litle woman em 1949, Quo Vadis em 1951, ambos com Robert Taylor, que protagonizou este filme). Robert Taylor acabou sendo escolhido para o papel, embora inicialmente fosse cogitado o nome de Laurence Olivier e apresenta uma ótima atuação. Mas a atriz britânica Vivien Leigh (na época com 27 anos) sem dúvida foi o “chamariz” para o público, em razão de seu desempenho em E o vento levou no ano anterior, no papel da inesquecível Scarlett O´Hara. Mas aqui também está encantadora e já havia atuado junto com Taylor dois anos antes, novamente a química funcionando muito bem. O filme tem um ritmo agradável, é muito bem produzido e fotografado e inicia na época da Segunda Guerra, quando, junto à ponte do título, em Londres, um oficial do exército rememoriza fatos passados justamente na guerra anterior: grande parte do filme são, portanto, as lembranças da época da Primeira Guerra e o filme vai (nos) aquecendo aos poucos, mostrando belezas e tragédias vinculadas à guerra. Todo o elenco é muito harmonioso e segundo consta este é o filme em que a dupla de protagonistas, segundo suas próprias declarações, mais teria gostado de trabalhar.  8,7