Com Hugh Jackman e a bela Rachel Weisz (ótimos !), este é um filme difícil, místico. Seu total entendimento exige paciência e muita reflexão. Entretanto, muito dele parece exigir apenas a percepção e testar as sensações instintivas do espectador pelas imagens belas e repletas de significados. A despeito disso, seus idealizadores certamente sabiam o que estavam fazendo e toda cena é certamente proposital. A ação se passa em três tempos diferentes: o presente, foco central da história, o passado (século XVII), na busca pela Árvore da Vida e o futuro – mais difícil de entendimento -, onde o personagem (igualmente interpretado por Hugh) parece ter descoberto o segredo de tudo – embora de difícil posse. A despeito dos pontos complexos, o filme como um todo tem um sentido muito especial, misturando romance, ficção, drama e fantasia, de um modo absolutamente original, instigante e emocionante até. Direção de Darren Aronofsky (O vencedor, Cisne negro…), produção americana de 2006. 8,5
