BYZANTIUM
Pensando bem, acabei concluindo que se este filme tivesse um diretor mais inspirado (na edição e na execução do roteiro –da própria autora do livro, Moira Buffini) e uma atriz mais talentosa, seria um ótimo filme. Não que não seja interessante, ao contrário. É que é um filme irregular, com ótimos momentos e outros medíocres. Mas no todo é sem dúvidas instigante: acho, porém, que para públicos especiais, já que trata de um filme de vampiros. Entretanto, não é corriqueiro nesse aspecto, principalmente pelo exploração psicológica da angústia pela solidão (e segredo !) da imortalidade e da maldição do sangue. Nesse ponto o filme é ótimo, inclusive pela excelente atuação da jovem atriz (narradora) – mas já com ótimo currículo – Saoirse Ronan (Desejo e reparação, Um olhar do paraíso, Hanna…). A atriz da qual não gostei – e que infelizmente tem um papel vital no drama – é a bonita, esforçada, mas neste caso fraca, Gemma Arterton (Príncipe da Pérsia, João e Maria…). O fato é que é um bom filme, mas poderia ser tudo melhor, até porque o diretor é o competente e respeitado Neil Jordan, de ótimos trabalhos anteriores (A companhia dos lobos, Traídos pelo desejo, Fim de caso, Entrevista com o vampiro…). Produção Reino Unido-EUA-Irlanda de 2013, é classificada por alguns como terror, por outros como drama-fantasia-suspense. 7,5