BOKEH

Este drama de ficção científica tem uma nota baixíssima no IMDb (Internet Movie Database) – base de dados de filmes da internet, ou seja, notas do público para os filmes. Mas, particularmente, discordo dessa baixa avaliação e acho que muita gente vai apreciar a obra. Não é um filme brilhante, arrebatador, de grandes emoções, mas é algo bem feito e que pode propiciar um estudo interessante da natureza humana. Das necessidades imediatas e daquelas que são fundamentais para o ser humano. O que é imprescindível, afinal? É possível se viver no ideal do amor romântico ( o “só nós dois e dane-se o mundo”)? Uma produção diferente, americana-islandesa, com a ação se passando inteiramente na Islândia e cujo título faz referência a um termo – polêmico na área da fotografia – e que, em resumo, significa “a parte da foto que fica intencionalmente fora de foco”. Ficamos sem explicação alguma sobre a causa do fenômeno (que ocorre logo nas primeiras cenas), não temos propriamente um final conforme esperado, mas a última cena parece acenar fortemente para a possibilidade de adivinharmos facilmente sobre o destino do personagem.  7,5

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4 thoughts on “BOKEH

  1. O filme é uma discussão entre a razão e o materialismo ( Realy) e a emoção e a procura de explicação no sobrenatural (Jeni). Um se desintegra e o outro fica sem rumo.

    1. Interessante, Marcos! E respondendo ao Wendell, é que pessoalmente gosto das coisas que me fazem pensar e que aparentam não terem sentido…e às vezes não têm mesmo…mas não acho que tudo tenha sentido na vida…e a arte imita a vida, né? ou o contrário???

  2. Permita-me discordar. O filme é ruim. Não há uma explicação para o fenômeno e o final é completamente sem sentido.

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