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TOKYO JOE

Este é um filme de 1949 e seu grande atrativo e destaque é o ator Humphrey Bogart, eleito pelo American Film Institute como a maior estrela masculina do cinema norte-americano de todos os tempos. A sua presença carismática torna médio um filme ruim, bom um filme médio e ótimo um filme bom, acreditando-se não haver registros de filmes ruins protagonizados por ele. Bogart, depois deste filme – quando tinha 50 anos de idade – ainda faria Uma aventura na África, Sabrina, A condessa descalça, A nave da revolta, Horas de desespero, mas já havia deixado sua marca em grandes filmes como Relíquia Macabra, À beira do abismo e principalmente Casablanca. Aqui, se trata de um drama ambientado no Japão pós Segunda Guerra e que tem como pano de fundo as várias consequências da rendição japonesa, tanto na vida e nos costumes do próprio povo nipônico, quanto no aspecto do relacionamento que passou a existir entre japoneses e americanos. Nesse âmbito, o filme é bastante interessante, mas seu principal foco é na verdade de natureza dramático-romântica e envolve o retorno ao Japão do piloto americano Joe Barret (Bogart, obviamente), que a partir daí deverá nortear seus movimentos segundo os imprevisíveis fatos com que se defronta e imprescindíveis à eliminação de diversos perigos e inclusive de suas frustrações de natureza pessoal. O filme não é propriamente memorável, mas vale pelo ator e por alguns momentos especiais. 8,0