O RETORNO DE MARY POPPINS
Primeiramente: acho uma bobagem ficar comparando este filme com o de 1964, em que a “babá-mágica” foi magistralmente interpretada por Julie Andrews, que criou um inesquecível personagem, também valorizado pelo fato de que a atriz era também cantora e o filme é um musical – esse aspecto de não-comparação à parte, uma das críticas deste filme é não “rememorar” nenhuma das canções da primeira edição. Então, vista a obra como algo novo e singular, trata-se de um espetáculo quase perfeito, com uma técnica e cenas maravilhosas, magia, sonho, infância, paixão, sentido de família…tudo integrado e com um ritmo irresistível e coreografias perfeitas, uma ou outra memorável. Somos transportados para a fantasia e para as coisas boas e belas da vida! E Emily Blunt desempenha com rara perfeição o papel título, cumprindo com louros a difícil missão e por esse motivo sendo com justiça indicada para o prêmio de Melhor Atriz no Globo de Ouro que se avizinha (dia 6 de janeiro próximo). Aliás, há outras 3 indicações: Melhor Filme Musical ou Comédia, Melhor Ator em Musical ou Comédia (Lin-Manuel Miranda) e Melhor Trilha Original. O filme tem cenas fabulosas, inesquecíveis e emocionantes e é realmente quase perfeito, talvez pecando por ser um tantinho longo demais. O diretor é o festejado Rob Marshall (Chicago, Memórias de uma gueixa, Piratas do Caribe…). 9,5