Feito em 1955, acabou sendo o filme mais famoso de James Dean e que o consagrou definitivamente (depois de Vidas amarga) como símbolo de uma juventude rebelde/deslocada socialmente. Tudo contribui para isso no filme: a começar pelo papel, depois os trejeitos, as ações e a roupa, com destaque para uma bela e chamativa jaqueta de couro vermelha. Embora no mesmo ano de 1955 Dean tenha participado de “Giants” (Assim caminha a humanidade) – dizem que com o propósito de mostrar seu lado dramático de uma forma mais convincente -, sua condição de mito se formou apenas com Vidas amargas e com este filme, que é superior àquele, inclusive quanto à interpretação de James – embora lembrando que foi indicado ao Oscar de ator pelo primeiro filme. Porque seu foco são os próprios jovens, a necessidade de pertencimento, a revolta contra os costumes e a ordem social, os conflitos familiares e as gangs, ocorrendo aqui a famosa cena da “racha de carros”. O diretor foi Nicholas Ray (Johnny Guitar, No silêncio da noite…) e aqui atuam vários nomes que se tornariam famosos no cinema e/ou TV, como: Natalie Wood (com 17 anos na época, estreando em filmes “adultos”), Sal Mineo, Dennis Hopper e Edward Platt (chefe do Agente 86). O filme teve três indicações ao Oscar: Ator coadjuvante (Sal Mineo), Atriz coadjuvante (Natalie Wood) e Melhor história original. 8,0
