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HOUDINI

Harry Houdini (nome artístico de Ehrich Weisz) realmente existiu e foi considerado o maior mágico do mundo, sendo verdade que começou a fazer mágicas na adolescência e que mais tarde se destacou como grande ilusionista e escapista, desafiando cofres, camisas de força, prisões etc. Nasceu na Hungria e ainda criança foi com a família para os Estados Unidos, onde mais tarde se casou e a esposa realmente era chamada de Bess. Mas obviamente, embora o filme apresente muitas aspectos da vida do mágico, trata-se aqui de uma comédia, com alguns tons de drama e de inocência e que romanceia em belíssimas cores parte da trajetória de Houdini, sendo que o casal é interpretado por uma dupla casada na vida real – que atuou junto em cinco filmes – e que por muito tempo foi “queridinha” do público americano: Tony Curtis e Janet Leigh. Um casal agradável de se ver (como o filme), bonito, leve e que não tem qualquer semelhança com a fisionomia do casal homenageado. O filme é de 1953 e Curtis e Leigh haviam se casado dois anos antes e ele ficaria famoso alguns anos depois, principalmente após atuar em Quanto mais quente melhor e Spartacus (respectivamente em 1959 e 1960). Ela, ficaria mais conhecida com A marca da maldade em 1958, mas alcançaria plena notoriedade com Psicose, de 1960. A filha do casal acabou também se tornando uma atriz conhecida, principalmente por Um peixe chamado Wanda, True Lies e Halloween: Jamie Lee Curtis. Um filme leve, divertido, mas com alguns momentos de tensão, bem ao estilo sessão da tarde e todo dentro dos limites da moral da época. Talvez um spoiler: o final do filme talvez gere dúvidas em alguns espectadores, quanto ao destino do mágico, mas foi apenas um modo delicado de representar o que efetivamente aconteceu com o verdadeiro Houdini. 8,0