EU TE MATAREI, QUERIDA (MY COUSIN RACHEL)
Fotografia belíssima em preto e branco, em suspense permanente, este filme de 1952 dirigido por Henry Koster tem bastante clima, valorizado pela trilha sonora, narrador em off, bons diálogos e inclusive uma dupla de jovens protagonistas que o tornam ainda mais atraente: Olívia de Havilland e Richard Burton. Porém, o tema não é novo e o filme é menos bom do que poderia ser e do que promete de início, embora tenha, além dos méritos acima mencionados, o de guardar uma surpresa para o final, pois quando tudo parece estar claro e estarmos diante da clássica figura do cego – tolo – apaixonado, ocorrem fatos que acabam deixando no ar uma boa interrogação…Que, todavia, pode ser interpretada como tirada inteligente ou absurdo de roteiro… 7,5