ANÔNIMO 2 (NOBODY 2)

Este é um drama policial em tons de comédia, com um gênero meio indefinido e que na verdade é a continuação – levemente melhorada – do primeiro filme. Os ótimos Bob Odekirk (Breaking Bad, Better call Saul), Connie Nielsen (Advogado do diabo, Gladiador) e o veterano Christopher Lloyd (De volta para o futuro) continuam, só que aqui existe em torno da ação desenfreada um espírito forte de família, que é o objetivo a ser alcançado pelo protagonista (que continua parecendo o tal “exército de um só homem”, mas que aqui bate tanto quanto apanha): cumprir as missões para pagar integralmente uma dívida pendente com o Crime e ao mesmo tempo ser um bom marido e pai de família. Ritmo incansável envolvendo a vida familiar e a criminalidade de alta periculosidade, cenas muito bem feitas e coreografadas, em sequências de manter firme a atenção e até mexer com o fôlego. Realmente caprichada a ação (a produção toda) e sempre recheada de violência realista e extrema, lembrando em algumas cenas, por exemplo, os filmes antigos de Bruce Willis e similares. Uma ótima diversão, com inteligência e bom gosto e que agora é dirigida por Timo Tjahjanto, um diretor indonésio e que se sai muitíssimo bem. Ainda de conhecido no elenco, o ator Colin Hanks e nos créditos finais ficamos surpreendidos com o nome da atriz que interpreta o papel da vilã Lendina (uma das musas do cinema dos anos 80/90, mas que aparece quase irreconhecível). Pipoca e refri e olho grudado na tela. 8,7

____________