THE ONLY LIVING BOY IN NEW YORK

Um filme moderno, com inquietações modernas, envolvendo relações pais e filhos, busca da identidade, referências literárias e musicais, glamour social e com um roteiro com algumas surpresas. Esse é o lado positivo. Porque é um filme polêmico. Há muitos opositores, inclusive com relação ao personagem interpretado por Callum Turner, que é supervalorizado no filme, sem ter o merecimento adequado (nisso estou de acordo – o personagem oscila muitas vezes). Igualmente concordo no tocante aos clichês e quanto ao roteiro claudicante às vezes, com algumas contradições). Porém é um filme diferente, gostoso de se ver, produção independente, que tem a bela Kate Beckinsale, o carismático Pierce Brosnam e o sempre “inesperado” e pastoso Jeff Bridges, além de Cynthia Nixon e outros mais. E seu título é o nome de uma canção de Paul Simon e que faz parte do famoso álbum “Bridge over Troubled Water” (1970). Então, apesar dos pesares, é algo que tem seus pontos positivos superando os negativos no cômputo final.  7,8