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O PROTETOR 2 (THE EQUALIZER 2)

Todos carregamos a ancestral vibração do momento extático em que chega a cavalaria para salvar a caravana cercada pelos hostis e selvagens índios, quando tudo parecia perdido. A vitória do bem sobre o mal. O mocinho que salva a mocinha no último momento do perigo, ela na queda e o superman a apanhando em pleno ar, o tiro nas costas do vilão antes de desferir a facada no amigo do mocinho que está ao chão indefeso…E assim vamos. E por isso o sucesso de filmes do Bruce Willis, antigamente dos de Charles Bronson e de muitos outros. E aqui não é muito diferente, inclusive havendo momentos na parte final do filme que evocam cenas dos famosos westerns. O Protetor é um herói anônimo, silencioso, discreto e solitário. Mas letal e impiedoso, embora um coração pulse sob a couraça inexpugnável. Sua missão e jornada são as de ajudar os fracos e oprimidos. E ao longo do filme temos vários exemplos disso, em lições até repetitivas, mas algumas com bastante violência e sem qualquer condescendência com os malfeitores. É isso que se gosta de ver, que resgata a dignidade e a esperança! E quando se trata de uma sequência – que não se nivela ao original, mas ainda assim ainda é interessante – com o carismático Denzel Washington, a aposta é certa de bom entretenimento, ainda mais com o diretor Antoine Fuqua (que dirigiu Denzel no filme anterior e em Dia de treinamento) também acertando a mão. Nenhuma novidade, mas o de sempre divertindo.  8,0