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JACKIE

Natalie Portman está excelente interpretando uma das personagens mais carismáticas da história: Jacqueline Bouvier Kennedy, mais tarde Srª Onassis (bilionário armador grego). O filme se concentra todo nela, notadamente a partir do assassinato de John Kennedy, enaltecendo sua coragem e obstinação, principalmente na insistência em contrariar as regras de segurança que as circunstâncias recomendavam, afinal após a morte de Kennedy  – cuja cena, antiga e repetida mil vezes, ainda impacta muito- também o seu suposto assassino foi morto em seguida, quase à queima-roupa, criando um clima de apreensão, medo e tensão, que inclusive contagiou as cerimônias fúnebres do ex-Presidente. Os bastidores da Primeira Dama, físicos e psicológicos, suas intenções ocultas, seus agudos e argutos atos e argumentos (inclusive alguns fatos não publicados, a pedido dela, na célebre entrevista que deu para um repórter da Life) são o alvo e foco principal do filme. Sob a ótica de Jackie, de personalidade forte e estilo discreto ao mesmo tempo, os fatos são recompostos, ela que foi um ícone para gerações e serviu de referência para as mulheres da época, ditando estilo de cabelo, de roupas e até comportamento. Muita competência na abordagem deste drama biográfico, com várias indicações para diversas premiações, inclusive o Oscar (Atriz, Trilha sonora e Figurino).  8,0