RUA CLOVERFIELD, 10
Não achei um filme excepcional, mas ele tem méritos por ser diferente e apresentar muita tensão – como os fatos se desdobrarão? – e algumas surpresas, que o excluem inclusive do rótulo de mera sequência. Uma delas é o ator John Goodman, visto geralmente em papéis cômicos e que aqui apresenta – e, como sempre, muito bem – algo totalmente inédito em sua carreira. No desenvolvimento, o filme mantém um bom suspense, muito mistério e na parte final deixa o espectador rendido, por ficar realmente sem poder prever o seu desfecho. Embora na maior parte da história os fatos ocorram dentro de um contexto já conhecido, os aspectos acima mencionados fazem com que o filme valha a pena, principalmente para os fãs de suspense/terror/ficção científica. Na verdade, o filme pode ser enquadrado como sendo do gênero mistério, ou ficção ou simplesmente um thriller, classificação que talvez seja mais adequada, porque mais abrangente. Importante ressaltar que na avaliação da crítica e do público, o filme tem ganho muitos elogios, sendo também destaque a atuação de Mary Elizabeth Winstead, a direção de Dan Trachtenberg (estreia) e o fato de que a produção toda custou cerca de 100 milhões de dólares. 7,6