O BRUTALISTA (THE BRUTALIST)

O maior rival de O conclave para o Oscar 2025 realmente é um páreo duro. No popular, “um filmaço”, com a desvantagem de sua duração (que certamente poderia ser bem menor): é um longa-metragem de mais de 3 horas e meia. Mas é um filme poderoso e o discurso final, da sobrinha do protagonista, uma surpresa e um soco no estômago! E Adrien Brody andou ganhando prêmios que se esperava fossem para Ralph Fiennes, que desempenhou magnificamente em O conclave. Mas Brody aqui também está excepcional, entregando um desempenho memorável em um filme longo e em um papel difícil e repleto de desdobramentos. Se for premiado, será por merecimento. O filme merece o Oscar e Brody igualmente. Como coadjuvante, Guy Pearce também mereceria, mas parece que Kieran Kulkin já é figurinha carimbada para ganhar o prêmio de Ator coadjuvante, fazendo um papel mais do que estereotipado, mas que os americanos adoram ver. Parece que não há o que fazer e que Kulkin vai ganhar, assim como o roteiro de A verdadeira dor também será vencedor e o prêmio irá para o “sempre o mesmo”, neurótico e insuportável Jesse Eisemberg. Niente da fare. Mas este é um filme poderoso, muitíssimo bem construído, dirigido e interpretado e com um final espetacular. Claro que realmente poderia ter menor duração, mas ainda assim é uma grande obra e que somente poderá ser superada pelo magnífico O conclave e que se se mostra ainda algo atualíssimo, haja vista a situação de saúde do nosso querido Papa Francisco. Felicity Jones também concorre, com merecimento, ao Oscar de Melhor atriz e o filme está indicado para, além disso, nas categorias de Melhor filme, Melhor ator, Melhor diretor (Brady Cobert), Melhor ator coadjuvante (Guy Pearce), Melhor roteiro original, Melhor edição/montagem, Melhor fotograifa, Melhor direção de arte e Melhor trilha sonora. Curiosidade fundamental extraída do Chat GPT: ”O termo…”brutalista” se refere a um estilo arquitetônico que se caracteriza pelo uso de formas pesadas, linhas retas e materiais aparentes, como concreto, aço e vidro. O termo “brutalismo” vem do francês “béton brut”, que significa “concreto bruto”, e foi usado pelo arquiteto Le Corbusier para descrever seu trabalho com concreto não acabado, mas o movimento se desenvolveu de forma mais ampla a partir da década de 1950. O brutalismo é conhecido por sua aparência sólida e funcional, muitas vezes criando construções que podem parecer “duras” ou impessoais, mas que têm uma estética única. Esse estilo foi amplamente utilizado em edifícios públicos, como universidades, bibliotecas, e centros culturais, e também em habitação social, principalmente nas décadas de 1960 e 1970. O brutalismo está associado à ideia de criar espaços urbanos que são práticos, sem adornos, e que priorizam a funcionalidade. Embora tenha sido criticado por muitos por sua aparência austera, o brutalismo também é apreciado por outros por sua originalidade e honestidade no uso dos materiais”. 9,4

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