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THE WOMAN IN GOLD (A DAMA DOURADA)

Dama DouradaO filme mostra fatos históricos muito interessantes, que relacionam a Segunda Guerra na Áustria ocupada e os judeus que tiveram suas vidas afetadas e seu patrimônio furtado ou confiscado pelos nazistas, inclusive obras de arte. Mas a época do filme é a  atual e seu ponto principal importante obra do famoso pintor austríaco Gustav Klimt e a suposta restituição do quadro a quem o reivindica como herdeira, uma austríaca judia, sobrevivente da guerra e residente nos Estados Unidos. Um filme dirigido por Simon Curtis (de Sete dias com Marilyn) e interpretado pela fabulosa Helen Mirren e por Ryan Reynolds, que está muito bem, tendo de quebra Katie Holmes e Jonathan Price. Passeamos pela história principalmente pelos significativos flash backs, vivenciando o horror das pessoas tendo de abandonar suas pátrias, a perseguição aos judeus, o colaboracionismo entre o povo austríaco e a vida da personagem, enquanto criança e também quando jovem. Tudo é meio romanceado, inclusive a questão envolvendo o direito internacional, mas pode-se dizer que o filme vale por uma minissérie: pelo ritmo e pelo capricho, havendo um permanente interesse nos fatos e no desfecho. Uma frase bem importante e que acaba definindo tudo: “As obras de arte roubadas pelos nazistas são as últimas prisioneiras da II Grande Guerra”. Seja como for, os valores com os quais o filme mexe são caros a todos nós, tendo sido exibido no Festival de Berlim. A revisita ao passado na parte derradeira do filme é absolutamente tocante e nos créditos finais se confirma a nossa suspeita, de que o filme foi baseado em fatos reais.  8,6